O câncer de ovário é difícil de ser diagnosticado, sendo a segunda neoplasia ginecológica mais comum. Esse tipo de câncer é o mais letal entre os cânceres ginecológicos. Mais frequente em mulheres com mais de 40 anos, o câncer de ovário demora a apresentar sintomas, o que resulta no diagnóstico tardio. Estima-se que cerca de 75% dos casos são diagnosticados quando a doença já está avançada.
Quais as causas do câncer de ovário?
Alguns fatores de risco podem aumentar o risco de desenvolver o câncer de ovário. Entre os fatores genéticos, estão as mutações em genes, como BRCA1 E BRCA2. Essas mutações também estão amplamente relacionadas ao desenvolvimento do câncer de mama. O grau de atividade hormonal e reprodutiva da mulher também contribuem para o desenvolvimento do câncer. Mulheres que nunca engravidaram, tiveram menopausa tardia ou menstruação precoce (antes dos 12 anos) têm risco aumentado para a doença. Além disso, idade avançada, histórico familiar e excesso de peso corporal são outros fatores de risco.
Câncer de ovário: maioria das mulheres não apresenta sintomas antes do estágio avançado
O fato dos sintomas do câncer de ovário demorarem a aparecer reforça a importância da prevenção. Além disso, os sintomas são relativamente vagos, podendo indicar quadros mais simples, como indigestão ou ganho de peso. Toda mulher precisa fazer acompanhamento de saúde ginecológica anualmente. Conforme o tumor cresce, os sintomas mais característicos são:
- Pressão, dor ou inchaço nas regiões do abdômen, costas, pernas e pelve
- Prisão de ventre ou necessidade frequente de urinar
- Náuseas
- Gases
- Diarreia
- Cansaço constante e incomum
- Perda de apetite
- Se sentir estufada mesmo após refeições leves
- Alterações sem explicação no peso
- Sangramento vaginal anormal
- Dor nas costas
- Alterações na menstruação
- Dor durante o ato sexual
Como é o tratamento do câncer de ovário?
O tratamento para o câncer de ovário normalmente é feito com cirurgia ou quimioterapia. A escolha entre os dois tipos de tratamento dependerá da extensão da doença, tipo histológico do tumor, idade da paciente e condições clínicas. Além disso, o fato do tumor ser recorrente ou inicial também pode influenciar na escolha do melhor tratamento.